O HOTEL

Locais especialmente planejado para a diversão da criançada, contando com uma casinha na árvore linda e também uma brinquedoteca repleta de diversão.

O Hotel

O Hotel Pousada do Bosque está há mais de 40 anos oferecendo uma estadia segura e confortável a 800 metros da divisa com o Paraguai. Possuímos mais de 25.000 m² de área verde. Nossos apartamentos possuem Ar condicionados frios e quentes, TV, telefone, frigobar e aquecimento central. Aprecie também o nosso Café da manhã no restaurante.

Missão

Proporcionar serviços de excelência e qualidade em hotelaria e turismo de eventos, com finalidade de gerar satisfação dos clientes e colaboradores.

Visão

Crescer de forma consolidada e ser reconhecido como referencia em hospedagem e eventos no Mato Grosso do Sul.

Valores

Trabalhar com compromissos éticos, gerando transparência em sua postura, tendo responsabilidade social e ambiental, gerando comprometimento de toda equipe.

Nossa História

O hotel Pousada do Bosque é um dos mais tradicionais do sul do estado. Sempre referencia em hospedagem  e comodidade, desde 1976.

      Autêntica referência da hotelaria sul-mato- grossense, a Pousada do Bosque nasceu do ímpeto empreendedor de Maria Helena Teixeira Moreira (Heleninha) e de seu marido Eraldo Saldanha Moreira, que o construíram em pouco mais de dois anos, período de tempo bastante curto em face das dificuldades existentes numa época em que a cidade de Ponta Porã sequer era ligada ao restante do estado por estrada asfaltada.

      Porém o cuidadoso planejamento e a boa-vontade dos trabalhadores superaram questões como provisão de material, tornando possível uma obra daquele tamanho, com seus quatro mil m 2 construídos nos largos espaços da área então disponível, fração de um sítio adquirido em 1940 pelo pai de Eraldo, o deputado federal Aral Moreira, que lá construiu sua residência.

      O hotel – cuja área ocupa atualmente 30 mil m 2 – sempre atraiu gente interessada em desfrutar de caminhadas para apreciar o cantar de passarinhos e as correrias de quatis e macacos por entre as floradas de árvores nobres como ipê e jacarandá, e de frutíferas como ingá e jatobá. Foi o próprio Aral Moreira que se encarregou, à guisa de lazer, de reflorestar boa parte de seu patrimônio com mudas de plantas originárias da região, adensando o bosque cortado pelas águas de um córrego que é um dos formadores do outrora caudaloso rio São João, o principal da cidade.

      Inaugurado em 1º de setembro de 1976, o hotel teve sucesso imediato. O espírito festivo e participativo de seus proprietários logo fizeram dele o palco para eventos formidáveis. Todos vinham se encontrar no Pousada, como a ele se referiam com prazer, sabendo que não havia nada parecido.

       Assim, sucederam-se festas inesquecíveis, casamentos, aniversários, desfiles de moda, apresentações musicais, vernissages com pintores de renome e lançamento de livros. Seu piano bar vivia lotado, e não apenas nos fins-de-semana, pois era o tempo em que as bebidas importadas davam um especial toque de glamour à fronteira. Os jantares prolongavam-se madrugada afora, amigos confraternizavam-se em intermináveis conversas, embalados pelo clima acolhedor que emanava do local. Campeonatos esportivos de tênis e futebol society tornaram-se lendários, era agenda obrigatória que reunia principalmente gente da sociedade da capital do estado e do vizinho Paraguay.

      Tendas enormes se armavam nos gramados, para que grandes proprietários apresentassem seus melhores animais, em leilões que marcaram época pelo volume negociado e pela cordialidade reinante. Sua pequena e acolhedora sala de reunões era muito disputada, abrigou dezenas de palestras técnicas.

       Políticos de renome como o deputado federal pernambucano Fernando Lyra lá se hospedavam, além de personalidades do mundo artístico que visitaram Ponta Porã, gente como o cantor Roberto Carlos e beldades que chamavam a atenção, caso da modelo carioca Monique Evans.

      Sem exageros, a Pousada do Bosque sempre foi mais que um hotel, procurado por hóspedes em busca de descanso e de uma farta alimentação em estilo colonial, como era o feitio da construção e a proposta do empreendimento. Mas não era só isso. O local foi, para muitos, um refúgio romântico e uma fonte de história, algo assim como uma questão de orgulho pessoal para quem saía de lá com uma quase palpável sensação de que alguma coisa a mais havia enriquecido sua existência.

      Ao completar quarenta anos o hotel começa a reescrever a própria história.

      Uma cuidadosa repaginação foi levada a efeito, estabelecendo-se através do reaproveitamento do arcabouço original um novo conceito na forma de recepcionar seus hóspedes.

      Das três alas destinadas à hospedagem – que comportam 70 apartamentos e 2 suítes – duas delas tiveram suas obras iniciadas em fevereiro de 2015, quando procedeu-se a uma completa troca de telhados, pisos, portas e janelas. Os responsáveis pelo trabalho se maravilharam com a qualidade das perobas utilizadas na estrutura que suportava a cobertura: vigas, ripas e caibros permaneceram intactos durante todos estes anos, o que levou a arquiteta responsável, Lolita Azambuja e a artista plástica Andréa Queiroz Alves, a optar pela reutilização da maior parte do material original existente.

      Assim, retiraram-se meticulosamente as camadas de tinta dos tijolos da grande estrutura – de qualidade e tamanho acima do padrão – obtendo-se ao final uma tonalidade natural de bela aparência. Portas e janelas foram utilizadas na decoração do teto interno do novo saguão, enquanto os forros de cedro dos aposentos – que também tinham camadas de tinta – receberam tratamento para serem aproveitados como painéis nas cabeceiras das novas e confortáveis camas dos apartamentos. Poderia ser mais econômico a aplicação de materiais modernos, como MDF – placa de fibra de madeira de baixa densidade – mas a qualidade e espessura das madeiras nobres mereceram especial atenção na redecoração. O mesmo processo foi utilizado nos criados-mudos e cômodas de madeira maciça que servem às habitações.

       Antigos pilares de peroba entalhada vieram para o hall, para sustentar uma estante cujas prateleiras irão receber objetos decorativos, enquanto duas enormes pranchas – também de peroba – que serviam na recepção, passaram para o balcão do novo restaurante. Este, aliás, é um item que merecerá especial atenção dos proprietários de agora em diante, pois pretendem atrairoutros frequentadores além de seus hóspedes normais. Para isso, outro módulo foi construído, no qual se instalou uma moderna cozinha; também recuperaram-se dezenas de cadeiras e mesas de madeira, tudo para revigorar a qualidade de um local que chegou a atender seus comensais no passado com guardanapos de linho, pratos estilizados e pesados talheres de liga de alpaca.

      O local onde ficava o antigo restaurante passará, numa última etapa da obra, por uma reformulação que o transformará num espaçoso centro de convenções, com mais de mil m 2 e capacidade para 500 pessoas confortavelmente instaladas.

      Mencione-se ainda o tratamento dado ao piso de todo o hotel: tudo foi amplamente impermeabilizado, tanto por dentro como por fora da edificação; além do que, instalou-se um moderno sistema que insufla ar permanentemente, impedindo a disseminação de umidade numa área com a presença de tanto verde. Verde esse que se espalhou em forma de fotografias ampliadas pelos corredores dos apartamentos, em composições agradáveis que embelezam ainda mais a hospedagem.

      Um belo tom de oliva escuro predomina na fachada externa e no pórtico de entrada do hotel. Renovado seu encanto, o Pousada está pronto para proporcionar pelo menos mais quarenta anos de beleza, tranquilidade e prazer.                                                                                                                                                                                   Luiz Alfredo Marques Magalhães

Rolar para cima
Abrir bate-papo
Precisa de ajuda?
Olá espero que você esteja bem👋
Podemos ajudá-lo?